quinta-feira, 30 de maio de 2019


COBRA CEGA

Já ouviu falar em cobra cega?
Mais por que são chamadas assim?
           Elas são venenosas?



Confundidas diariamente como minhocas e serpentes, apesar de ser conhecida popularmente como cobras esses animais na verdade são anfíbios, da classe Amphibia, da ordem Gymnophiona (do grego gymnos (nu) + ophioneos (parecido com serpente), isso deve ao fato de se parecerem com serpentes sem escamas. Ademais, outro nome pelo qual estes animais também são conhecidos é cecília, do latim caecus (cego), pois apresentam olhos pequenos, rudimentares, envoltos sob uma camada de pele ou mesmo ossos e pelos.
Esses animais não são cegos, apenas não são capazes de enxergar imagens. Seus olhos, portanto, tem apenas a função fotorreceptora, ou seja, identificar a ausência ou presença de luz no ambiente.
Tais indivíduos, possuem o corpo cilíndrico e alongado, não possuem patas e, diferentemente das serpentes e anfisbenas (cobras-de-duas-cabeças), não  possuem escamas. Além destas características, a pele das cobras-cegas é úmida, apresenta anéis queratinizados em todo o seu comprimento. Os olhos são atrofiados, porem possuem tentáculos sensoriais que auxilia quanto a esta função. Tais animais, ainda, possuem dentes que auxiliam na alimentação dos filhotes.
As cobras cegas vivem sobre o solo úmido de florestas e áreas abertas naturais, podendo ser encontrada também em ambientes alterados pela ação do homem, como pastagens, plantações e até jardins.
De acordo com o texto do site mix (2015), as cobras cegas não mordem, nem ataca os seres humanos. No entanto, elas possuem glândulas que produzem uma secreção com toxina venenosa sendo uma proteção do próprio animal e não há registros se seres humanos que foram envenenados por este animal.

Fonte: GPA Brasil.

Mais por que o nome cobra cega?

Então porque cobra cega? Popularmente isso se deve ao fato do formato do corpo que lembra muito o de uma cobra, pois são animais invertebrados, consequentemente o animal tem muita mobilidade o que faz com que o mesmo seja confundido com uma cobra. Outra curiosidade é o fato de algumas pessoas não conseguirem ver os olhos desse animal, por isso afirmam que se trata de uma cobra cega.

Como dito anteriormente, a cobra-cega não é uma cobra e tem olhos, sendo olhos pequenos os mesmos são bastante efetivos, o que acaba sendo um fator muito interessante e que explica muito esse animal para os profissionais. Mesmo não sendo olhos muito efetivos como outros animais, a cobra-cega também conta com um sistema no qual consegue captar as vibrações o que acaba sendo um mecanismo de defesa para esse animal, pois o mesmo fica sabendo a posição de um determinado predador ou presa.

De acordo com o texto de Fernandes (2019), esses animais ajudam a controlar as populações de cupins e formigas comendo seus ovos e larvas e também se alimentam de minhocas, além de fornece comida para cobras maiores e outros animais. Acontece também, de a cobra-cega se alimentar de outra cobra-cega. Sua principal forma de atacar é usando seus dentes, embora ela não costume mastigar suas presas.
Portanto, as cobras cegas são inofensivas elas não têm veneno e suas bocas são muito pequenas para morder um ser humano. Ressalto que, quando se sentem ameaçadas elas tendem a responder mexendo vigorosamente, emitindo uma pequena quantidade de muco para se proteger.

REFERÊNCIAS

COSTA, Henrique Caldeira. Siphonops annulatus cobra cega. 2010. Disponível em: <http://www.museudezoologia.ufv.br/bichodavez/edicao22.pdf>. Acesso em: 30 maio 2019.
MIX, cultura (Ed.). Tudo sobre a cobra cega. 2015. Disponível em: <https://animais.culturamix.com/informacoes/anfibios/tudo-sobre-a-cobra-cega>. Acesso em: 30 maio 2019.
FERNANDES, Ana. já ouviu falar em cobra cega? 2019. Disponível em: <https://www.gpabrasil.com.br/fauna/ja-ouviu-falar-da-cobra-cega/>. Acesso em: 30 maio 2019.

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Momentos do Estágio



ENTRADA PARA O CONHECIMENTO

Há mais de um mês frequento essa escola. Muitos sentimentos foram despertados a priori,
mas sempre com a certeza que sairia com uma bagagem de conhecimentos que serão úteis para minha formação docente. Viver o momento do estágio é prever suas ações que porventura, iria passar no futuro. O convívio com os estudantes, o acompanhamento pedagógico, as ministrações de cada aula e as observações realizadas, tornaram degraus de evolução do ensino. A cada entrada por esses portões era um desafio aceito. Esse desafio poderia ser como preparar uma aula em que o discente se envolvesse e pudesse compreender todo o conteúdo a ser abordado. A cada entrada, sabia que tinha que me moldar, pois, obviamente, não era um material pronto, finalizado, com os acabamentos perfeitos e sim, em verdadeira construção, em uma constância de modelamento no âmbito de lecionar. Sei que cada vez que lembrar dessa entrada, lembrarei juntamente, dos  aprendizados, das noites que tive como preparação para cada dia que estaria juntamente com os estudantes. Sim, a entrada à uma escola traz conhecimentos!
#conhecimento #escola #amorporensinar #estagio





VIVÊNCIA ESTUDANTIL

A convivência escolar mostra ao jovem professor os desafios do ensino. Obter a atenção dos alunos é um dos primeiros desafios. A cada encontro, para cada turma, existe uma estratégia para o desenvolvimento de um estudante. Para chegar a cada ponto estratégico requer muitos estudos, dedicação. Por isso, ao rever essa foto noto que cada esforço é válido. É exaustivo, porém quando começamos a notar que a cada encontro o nível de interação, a atenção, a curiosidade são aumentadas, vemos que aquela sensação de cansaço foi recompensada com um simples “adorei a aula hoje, professora”. O sentimento de dever cumprido e bem feito é surpreendente, pois mesmo com a capacidade física no mínimo, podemos ter um propulsor para construir a vida de cada aluno que lecionamos. A vivência é importante! Conhecer o nosso aluno é o importante! Em momentos em que a atualidade contradiz o conceito de ser professor, a resposta que damos é com o nosso dia a dia. Podemos notar que cada docente é capaz de construir vidas de trinta, trinta e cinco, quarenta ou mais alunos de uma só vez! O contato é preciso! Sei que um dia não haverá arrependimento, e sim gratidão, pois para o verdadeiro professor existe o amor para o trabalho bem feito!

#amorpelotrabalho #educar #educação #ensino #vivencia #estrategiasescolar



EQUIPE DE TRABALHO

O contato por muitos dias com os alunos foi criado um laço de equipe. As estratégias utilizadas deram vida a um grupo de trabalho para termos tardes proveitosas.  A equipe foi agregada com o esforço que cada estudante se propôs a realizar. A unidade em sala é importante pois a cooperação, a ajuda que cada colega é construtor para o conhecimento. O companheirismo do fará com que a interação se torne em compartilhamento. Esse compartilhamento trará um desenvolvimento e auxílio para o professor. Mas a cada encontro foi denotado que cada equipe poderia estar repassando o que foi aprendido para as outras equipes que estavam com dificuldades, outrora algo que não acontecia. O trabalho feito torna-se gratificante pois o sentido de ajudar, a motivação foi aguçada de forma simples e objetiva. Pois sabemos muito bem, quando conseguimos explanar qualquer conteúdo a alguém, condiz que conseguimos compreender, e isso resulta em aprendizagem.

#aprendizagem #foco #equipe #ajuda #compartilhamento 

PAPEL DO EDUCADOR

Nesse estágio tive a oportunidade de perceber que o processo de educar é maravilhoso. Porém, deve haver muita dedicação, notei isso nas aplicações da professora que estive observando, parceira do meu estágio. A vida não se torna simples quando temos sobre nossas responsabilidades dezenas de vidas para obter conhecimento. Claro! Não emanamos todo o poder da sabedoria, podemos estimular que o conhecimento seja despertado, e o prazer em aprender seja constante a cada dia. Isso é um desafio. Sabemos que a sociedade estudantil, muitos, possuem em baixo estímulo em ter que estudar, realizar as atividades propostas. E o desafio é tornar a referência dos estudantes, ou fazer que sua referência seja uma que possa estar nos parâmetros de aproveitamento educacional. Sim, educar é um processo de dedicação e de grande importância ao aluno, quanto ao professor(a).  O estágio faz com que vivemos uma prévia o que estaremos em breve realizando. 

#ensinarporamor #ensino #educação #serprofessor #dedicacao







quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

BASE COMUM CURRICULAR E PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS



A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). A BNCC estabelece o conjunto de aprendizagens essenciais e indispensáveis a que todos os estudantes, crianças, jovens e adultos, têm direito. Com ela, redes de ensino e instituições escolares públicas e particulares passam a ter uma referência nacional obrigatória para a elaboração ou adequação de seus currículos e propostas pedagógicas. (EDUCAÇÃO, 2018)
No decorrer da Educação Básica, os conceitos de aprendizagens definidas na BNCC devem assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, reunidas no âmbito pedagógico dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento. As competências foram definidas por meio dos direitos éticos, estéticos e políticos assegurados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores. (COMUM; REDESIGN, 2018)
Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. (EDUCAÇÃO, 2018). De modo geral, podemos classificar as dez competências em:

  • ·       Conhecimento
  • ·       Pensamento científico, crítico e criativo
  • ·       Repertório cultural
  • ·       Comunicação
  • ·       Cultura digital
  • ·       Trabalho e projeto de vida
  • ·       Argumentação
  • ·       Autoconhecimento e autocuidado
  • ·       Empatia e cooperação
  • ·       Responsabilidade e cidadania


Segundo a BNCC, essas competências são definidas no sentido de que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013).

1) Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
 2) Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3) Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 

4) Utilizar diferentes linguagens - verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital -, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 

5) Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 

6) Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 

7) Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

 8) Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 

9) Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 

10) Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
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(FONTE: https://www.somospar.com.br/bncc-base-nacional-comum-curricular/)



Neste contexto, percebe-se que as competências gerais da BNCC, estão inter-relacionada a didática proposta para as três etapas da Educação Básica (Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), associadas na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e valores, nos termos da LDB.
Vale ressaltar que, a BNCC tem uma visão ampla e singular da criança, adolescente, jovem ou adulto, considerando-os como sujeitos de aprendizagem, promovendo uma educação voltada ao acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento, nas suas singularidades e diversidades. Desse modo, o conceito de educação com o qual a BNCC está comprometida se refere à construção intencional de processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes.

PCN - PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

Os PCN’s são diretrizes elaboradas pelo Governo Federal com o objetivo principal de orientar os educadores por meio da normatização de alguns fatores fundamentais concernentes a cada disciplina. Esses parâmetros abrangem tanto a rede pública, como a rede privada de ensino, conforme o nível de escolaridade dos alunos. Sua meta é garantir aos educandos o direito de usufruir dos conhecimentos necessários para o exercício da cidadania. (OLIVEIRA, 2017).
Parâmetros Curriculares Nacionais sob duas formas. A primeira diferença entre as diretrizes curriculares nacionais (DCN) e os parâmetros curriculares nacionais (PCN) se dá devido ao fato que os parâmetros curriculares são “recomendações” de normas para as escolas e professores seguirem, cujas normas não são reforçadas pela lei. Por outro lado, as diretrizes curriculares são normas que as escolas e professores são obrigados a seguirem, estas, por sua vez, são reforçadas pela lei. A segunda diferença entre as mesmas é que as DCN’s proporcionam metas e objetivos às escolas seguirem. Já os PCN’s apresentam orientações e referências curriculares. No entanto, a verdadeira diferença se espalha muito adiante disso, abordando diversos tópicos e conteúdos educacionais. Para melhor definir o que são os parâmetros e diretrizes, devemos ter em mente o fato que elas não vieram como uma solução para todos os problemas e defeitos da educação brasileira, mas sim como um ponto de partida para amenizar os problemas apresentados no ensino, assim como apoiar a questão de educação para todos, apresentado na Constituição Federal de 1988.
Ressalto que embora os PCN’s não sejam obrigatórios, servem como norteadores para professores, coordenadores e diretores, que podem adaptá-los às peculiaridades locais, assim os PCN’s são uma referência para a transformação de objetivos, conteúdos e didática do ensino. Ademais, abrangem inúmeros fatores, pois podem ser utilizados com objetivos distintos, de acordo, com o contexto em que a escola está inserida.
            Neste contexto, os Parâmetros Curriculares Nacionais devem fazer parte do cotidiano da prática pedagógica, sendo transformados constantemente pelo professor. Assim, cabe aos PCNs a tarefa de rever objetivos, conteúdos, formas de encaminhamento das atividades, expectativas de aprendizagem, maneiras de avaliar, e orientação aos professores para a elaboração de um planejamento que o oriente em sala de aula.

DIFERENÇAS ENTRE BNCC E PCNS

            Apesar da Base Comum Curricular está em constante aprimoramento, ocasionando muitos questionamentos, frequentemente, tendo o seu principal objetivo denotar caminhos de melhorias para execução de educação escolar de qualidade ao público estudantil. Liderada pelo órgão federal encarregado para a fiscalização e a garantia da educação de qualidade, Ministério da Educação- MEC, criado no governo Vargas no ano de 1930, garantem a adequação dos currículos das redes e dos projetos políticos das escolas à BNCC.
            Segundo o MEC, as estratégias para a implementação da Base – que envolvem, além dos currículos, a capacitação dos professores em serviço e a adequação dos materiais didáticos – deverão ser definidas em conjunto com as redes de ensino.  Notamos que quando se retrata a BNCC, temos a definição de educação de qualidade. Pois a necessidade dessa base foi vista quando os índices de aprovação das unidades de ensino eram abaixo de 52%, segundo o MEC. A oferta de vagas para o ingresso a escola seria bastante, porém a qualidade de ensino resultava em altos índices de reprovação, e demostrava que os investimentos feitos não possuíam grande níveis de classificação dos estudantes. Sabendo que a Base curricular é obrigatória, porém não única forma para todas as escolas, apenas é preciso que na grade curricular esteja incluso, sendo que a organização educadora possa ter norteamento do que foi proposto para execução pela BNCC.

            No Brasil, os PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais são diretrizes elaboradas pelo Governo Federal com o objetivo principal de orientar os educadores por meio da normatização de alguns fatores fundamentais concernentes a cada disciplina. Esses parâmetros abrangem tanto a rede pública, como a rede privada de ensino, conforme o nível de escolaridade dos alunos. Sua meta é garantir aos educandos o direito de usufruir dos conhecimentos necessários para o exercício da cidadania. Em suma, os Parâmetros Curriculares Nacionais devem fazer parte do cotidiano da prática pedagógica, sendo transformados continuamente pelo professor. Com isso, cabe aos PCN’s a tarefa de rever objetivos, conteúdos, formas de encaminhamento das atividades, expectativas de aprendizagem, maneiras de avaliar, além da orientação dos professores para estes elaborarem um planejamento que possa, de fato, orientar seu o trabalho em sala de aula. Tudo para posicionar os educadores como agentes essenciais nessa grande empreitada que é o processo educacional.

            A divergência entre as diretrizes e a base comum são as obrigatoriedades, notamos que o Parâmetro Curricular Nacional está para orientação do corpo docente, que por sua vez mostra ao educador meios viáveis para a ministração de aulas no tocante do conhecimento para oferta de educação de qualidade. Por sua vez, a Base Comum Curricular, trata-se de uma obrigatoriedade nos currículos, para que as escolas não ocorram uma grande divergência nos conhecimentos a serem abordados, como um norteamento para educação que será ministrada em determinada escola. Enquanto a PCN está preocupada com as áreas de Linguagens e Códigos e suas tecnologias, Ciências Humanas e suas tecnologias, Ciências Naturais e Matemática e suas tecnologias, Ética, Pluralidade cultural, Saúde, Meio Ambiente, a Base Curricular visa a nortear o que é ensinado nas escolas do Brasil inteiro, englobando todas as fases da educação básica, desde a Educação Infantil até o final do Ensino Médio. Isso significa que a Base estabelece os objetivos de aprendizagem que se quer alcançar, por meio da definição de competências e habilidades essenciais, enquanto o currículo irá determinar como esses objetivos serão alcançados, traçando as estratégias pedagógicas mais adequadas.

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                                                 (FONTE: https://www.somospar.com.br/bncc-base-nacional-comum-curricular/)


ANALISE A APLICABILIDADE DA BNCC NO SEU MUNICÍPIO, BEM COMO TRACE PERSPECTIVAS PARA A EDUCAÇÃO NO SEU MUNICÍPIO A PARTIR DA IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC.


            Recentemente, o município de Pacoti-CE, por meio da Secretaria Municipal de Educação, nas formações feitas para os professores é implantado a nova Base Comum Curricular. O município pretende alcançar índices em destaque em avaliações externas como o Sistema de Avaliação da Educação Básica-SAEB e o Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará-SPAECE, tanto como nas avaliações internas, trabalhando em rumo à garantia educacional de qualidade para educação infantil e fundamental. Para o ensino médio, a aplicabilidade da BNCC é intensiva. Como referência na 8ª Coordenação Regional de Desenvolvimento da Educação- 8ª CREDE, necessita de atribuições para organização do currículo para que possa oferecer aos alunos competências de estruturação educacional. Sabendo que o principal desafio da implementação da BNCC para o Ensino Médio se relaciona à qualidade e equidade do ensino, o que é muito importante até mesmo para a realização justa e igualitária do Exame Nacional do Ensino Médio, segundo o Portal do MEC, que anuncia que no dia 4 de dezembro de 2018 foi aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) a Base Nacional Comum Curricular referente ao Ensino Médio. Agora, o documento segue para o Ministério da Educação para homologação.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


COMUM, Movimento Pela Base Nacional; REDESIGN, Center For Curriculum. Dimensões e Desenvolvimento das Competências Gerais da BNCC: competências e progressão. 2018. Portal Porvir. Disponível em: <http://movimentopelabase.org.br/wp-content/uploads/2018/03/BNCC_Competencias_Progressao.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2018.


EDUCAÇÃO, Ministério da. A Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base. 2018. MEC. Disponível em: <A Base Nacional Comum Curricular>. Acesso em: 11 dez. 2018.

OLIVEIRA., Andréa. PCN: Parâmetros Curriculares Nacionais. 2017. Centro de produções técnicas.. Disponível em: <https://www.cpt.com.br/pcn/pcn-parametros-curriculares-nacionais-documento-completo-atualizado-e-interativo>. Acesso em: 11 dez. 2018.

quinta-feira, 7 de junho de 2018




Abalos Sísmicos  no Estado do Ceará  


Andreza Conrado


Figura 1.
       Abalo sísmico ou terremoto são classificados como eventos geológicos, sendo definido como um tremor da superfície terrestre produzido por forças naturais situadas no interior da crosta terrestre. Os abalos são ocasionados pelo choque de placas rochosas situadas a profundidades que vão desde 50 até 900 km abaixo do solo. Além disso os tremores também podem ser resultantes de atividade vulcânica ou de deslocamentos de gases no interior da Terra. O movimento é causado pela liberação rápida de grandes quantidades de energia na forma de ondas sísmicas.

A superfície terrestre é composta por placas litosféricas rígidas, que incluem crosta continental e oceânica, chamadas de placas tectônicas. Essas placas flutuam sobre uma camada viscosa da parte mais externa do manto, que os geocientistas chamam de astenosfera. As placas tectônicas se distribuem na superfície terrestre como se fossem peças de um quebra-cabeça. Se uma peça dessas se move, vai colidir com as  vizinhas. A placa em que viajamos é a Placa Sul americana, que colide com a Placa de Nazca a oeste , e a leste, ela se afasta da Placa Africana. A colisão a oeste é do tipo zona de subducção, onde a placa de Nazca que é oceânica e mais densa mergulha sob a placa Sul Americana, que é continental e menos densa. Já na borda leste, o mecanismo envolve uma célula de convecção que faz o magma ascende à superfície afastando as duas placas, dando origem à cadeia meso-atlântica. Diante disto é fácil compreender que a Placa Sul Americana está submetida a um regime compressivo provocado pelo empurrão da Placa de Nazca de oeste para leste, e pela ascensão magmática na cadeia meso-atlântica, que a empurra para oeste.
Figura 2.














         As falhas geológicas, ou seja, pontos de ruptura entre blocos rochosos que compõem o relevo, nem sempre podem ser intensos. Em outros lugares do mundo esses abalos acontecem devido o choque entre as placas, já no Ceará, eles acontecem devido às falhas geológicas. O Brasil se localiza na placa Sul-Americana, Nosso país existem 48 falhas, entre elas, a maioria está localizada na região sudeste e nordeste. conforme Menezes, os tremores acontecem devido a esforços no interior da Terra. A deformação da rocha devido ao calor provoca abalos. Entre as consequências de um abalo sísmico e seus efeitos biológicos podemos citar:
  • Vibração do solo com intensidades variada
  • Degradação do solo
  • Abertura de falhas
  • Deslizamento de terra
  • Mudanças na rotação da Terra
  • Danificação de uma vegetação



               Ademais as consequências de um abalo sísmico normalmente acarretam em efeitos nocivos ao homem como ferimentos, mortes, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções, entre outros. Segundo Eduardo Menezes, técnico do Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tremores de terra são comuns no Ceará. Os tremores ocorrem devido a fossas subterrâneas que estão constantemente em atividade sismológica. As fossas são ligadas ao encontro das placas tectônicas no Oceano Atlântico, que ligam a América do Sul ao continente africano. Considerando que os tremores também podem estar relacionados à atividade sismológica das placas tectônicas. O terremoto mais forte registrado no Nordeste, segundo Menezes , teve magnitude de 5.3 e ocorreu em 1980 em Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza. Outros dois grandes abalos sísmicos ocorreram em João Câmara, no Rio Grande do Norte (um em 1986, com 5.1, e outro em 1989, com 5.0).
            O Outro tremor registrado em Irauçuba em 1991. Ressaltando que em Sobral, no ano de 2009, o abalo registrado chegou a 4,3. Esse tremor causou rachaduras em estruturas de concreto e derrubou móveis em residências e comércios. O tremor atingiu uma área de 200 quilômetros de raio e chegou a afetar cidades do litoral cearense, como Fortaleza. Pesquisas indicam que dez cidades do Ceará tiveram tremor de terra no período do ano de 2015, segundo registros do Laboratório Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). No caso mais recente, a cidade de Irauçuba teve tremor de magnitude 3,8, o mais intenso do ano no estado, segundo o laboratório. Em outubro do mesmo ano , a cidade de Irauçuba sofre tremores ao longo de todo o mês, a magnitude do abalo chegou a 3,3. Além de Irauçuba, houve tremores nas cidades de Alcântara, Beberibe, Camocim, Granja, Jaguaruana, Morada Nova, Quixeramobim, Senador Sá e Uruoca. 

       O tremor ocorrido em Santana do Acaraú pode ser considerado o mais intenso já registrado em 2017, atingiu a magnitude 2,7 graus, de acordo com informações divulgadas pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Apesar da intensidade não houve danos e nem registros de pessoas feridas. Outros dois tremores na mesma cidade chegaram a 1,8. grau, ressalto que o mais intenso já registrado no estado chegou a 4,3 graus. 




Referências Bibliográficas:

 
11, Apollo. Falhas geológicas brasileiras - onde estão localizadas?: Placas Tectônicas. 2007. Fenômenos naturais. Disponível em: http://www.apolo11.com/curiosidades.php?posic=dat_20071211-092620.inc>. Acesso em: 02 jun. 2018.
ALEXIA, Rebeca. Abalos sísmicos no Brasil: No Brasil ocorrem terremotos. 2017. Geotesc. Disponível em: <http://www.geotesc.com.br/site/tag/abalos-sismicos-no-brasil/>. Acesso em: 05 jun. 2018.
BARBOSA, Honório. Dez abalos foram sentidos no Ceará: Além dos que foram percebidos, os sismógrafos registraram mais de 30 outros secundários. 2015. Diário do nordeste. Disponível em: <http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/regional/dez-abalos-foram-sentidos-no-ceara-1.1399034>. Acesso em: 02 jun. 2018.
NOGUEIRA, Edwirges. Laboratório de sismologia investiga tremores de terra frequentes no Ceará: Terremoto no Brasil. 2015. Agência Brasil. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-10/laboratorio-de-sismologia-investiga-tremores-de-terra-frequentes-no-ceara>. Acesso em: 03 jun. 2018.
Figura 1.
Figura 2.
Figura 3:



quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Bioluminescência


A bioluminescência é a emissão de luz por um organismo vivo,  é  uma luz produzida por, milhares de espécies do reino animal  que emitem luz como, bactérias, fungos, algas, insetos, moluscos, crustáceos e peixes, esse fenômeno, é parte integrante dos meios de sobrevivência dessas espécies., sendo encontrado principalmente nos oceanos.
 Estes animais desencadeiam reações químicas em que a energia é convertida em energia luminosa. A bioluminescência é produzida pela oxidação de uma molécula chamada luciferina na presença de uma enzima catalisador, a luciferase.
Existem praticamente 71 espécies de fungos bioluminescentes, que são encontrados em diversas florestas tropicais e temperadas do mundo. Desde que a temperatura seja amena (20-30 ºC), e a umidade seja elevada e principalmente tenha matéria orgânica em decomposição. De modo, que a função biológica da emissão de luz por fungos e de atrair insetos dispersores de esporos. Ressalta-se, que o sistema bioluminescente de um organismo envolve várias reações químicas, apesar de a luz ser emitida apenas por uma reação que produz um estado excitado do emissor. Ademais existem diversos sistemas bioluminescentes, todos envolvem a oxidação de um substrato, desse modo, toda biolu­minescência é uma reação quimiluminescente.




Disponível em: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images/ Acesso em:18/10/17
Disponível em: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images/ Acesso em: 18/10/17

Referência:
   http://www.scielo.br/pdf/qn/v36n2/v36n2a18.pdf   Acesso em: 16/10/17
 OLIVEIRA A. G., CARVAHO R. P., WALDENMAIER H. E., [Org] STEVANI C. V. Bioluminescência de fungos: distribuição, função e mecanismo de emissão de luz. Quim. Nova, Vol. 36, No. 2, 314-319, 2013 Recebido em 7/5/12; aceito em 20/8/12; publicado na web em 6/2/13

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Uma Corrida no Ponto de Vista da Biofísica


       Ao realizar esse pequeno trajeto sentimos algumas mudanças em nosso organismo. Um dos primeiros fatores de mudança é a nossa respiração. Você já percebeu que quando ultrapassa certo limite de intensidade de exercício e fica difícil de falar sem que a respiração fique ‘cortando’ suas frases?  Isso acontece pelo fato que a frequência respiratória é um marcador de intensidade de exercício assim como a própria frequência cardíaca. 

         Outro fator analisado é a temperatura corpórea. Quando exercitamos a temperatura do nosso corpo eleva. O tecido celular adiposo tem função isolante natural (baixa condução de calor), e separa a pele (região mais sensível às variações térmicas externas) da região corporal central (temperatura mais estável). O fluxo sanguíneo cutâneo estabelece ligação entre a pele e a região corporal central. A irrigação cutânea é composta por um sistema complexo de ramificações vasculares, do qual fazem parte plexos venosos, arteríolas e anastomoses arteriovenosas (essencialmente presentes ao nível de áreas expostas como os pés, as mãos, o nariz e os pavilhões auriculares). Dessa forma, o maior ou menor aporte sanguíneo faz o fluxo de calor interno para a pele, a partir da qual o calor pode ser posteriormente dissipado para o meio ambiente.  A condução de calor ao passar de um estado de vasoconstrição total para vasodilatação total aumenta cerca de 8 vezes, ou seja, a pele funciona como um sistema de radiação de calor controlado.

        A quantidade de passos em que dei para realizar o trajeto foram de 125 passos. Pois cada passo meu tem a medida em média de 40cm. E sabendo que o total do trajeto foi de 50 m, para determinar o valor de passos realizamos um cálculo matemático, a razão do total do trajeto pela medida em média de cada passo dado.



Velocidade Média

        A Velocidade Escalar Média, ou simplesmente, Velocidade Média, é calculada pela razão entre o deslocamento realizado por um móvel e o tempo necessário para perfazê-lo.  A seguinte expressão matemática mostra a estrutura desse cálculo:
Vm= ∆S/∆t.  Vale lembrar que, a unidade de medida de acordo com o Sistema Internacional de Medidas (SI) é em m/s e o deslocamento é a diferença do valor final com o valor inicial e da mesma forma o intervalo de tempo, o valor de tempo final subtraído pelo valor inicial do tempo. 

Aceleração Média 

         Similar a velocidade média, a aceleração média, é a variação total da velocidade de um móvel em um determinado intervalo de tempo. A fórmula matemática para determinar a aceleração média será:
am=∆v/∆t.

Força Média Para o Movimento

    Sabemos que o resultado dinâmico da força é uma aceleração. Um móvel quando se submete a ação de uma força resultante não nula, isso surge uma aceleração resultante com a mesma direção e sentido. Em linhas gerais, a força média é calculada pelo produto da massa em gramas pela aceleração média em metros por segundo ao quadrado.


Energia Cinética do Movimento

      Existe uma forma de energia que se manifesta na movimentação dos corpos. Essa energia tem um valor relativo, pois depende da velocidade com que o corpo se locomove quando comparado a um referencial adotado. Quando um móvel estiver em deslocamento em relação a um referencial, ele possuirá uma forma de energia de movimento que se denomina energia cinética. Para calcularmos a Energia cinética utilizamos o produto da massa, em gramas, pela velocidade em metros por segundo elevado ao quadrado em que esse valor dividimos por dois. A expressão retrata o processo do cálculo:
Ec= (m ∙ v^2)/2.


Consumo Energético (Calorias) da Atividade

    As calorias são fornecidas pelos carboidratos, lipídios e pelas proteínas que consumimos e não devem ser eliminadas da alimentação diária, pois possuem seu valor nutricional e são importantes em determinadas realizações do organismo. Para que a quantidade de caloria não ultrapasse a necessária, pode-se atentar para a quantidade da mesma que se ingere e ainda praticar atividades físicas que queimem as calorias desnecessárias. Para definir o gasto calórico, nesse caso, em uma corrida, são multiplicada a velocidade pelo tempo em horas e pela massa corporal em quilogramas.

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