Educação inclusiva: Língua Brasileira de Sinais- Libras
A
Língua Brasileira de Sinais (Libras) tem sua origem na Língua de Sinais
Francesa, sendo uma língua universal, pois cada país possui sua própria língua
de sinais, o qual é influenciada pela cultura nacional. Compreende a Língua de
Sinais por meio de gestos pronunciada pelo corpo, são complexas, expressivas
que permitem uma comunicação sobre diversos assuntos (MENEZES; FEITOSA, 2015).
No
Brasil em 1856, o professor Frances surdo Ernest Huet trouxe o alfabeto manual
francês e alguns sinais para o Brasil. Foi fundado em 1857 no Rio de Janeiro o
Instituto Nacional de Surdos-Mudos o atual Instituto Nacional de Educação de
Surdos (INES).
A
lei 10.436 de 2002, reconhece a língua brasileira de sinais como a segunda
língua oficial do Brasil. Vale ressaltar que o decreto 5.626/2005 contribuiu
para a inclusão da educação bilingue, regulamentando a lei, sendo
obrigatoriedade a disciplina de Libras nos cursos de formação de professores.
Neste
contexto, a educação bilingue oferece ao surdo uma educação que priorize a
Língua de sinais como primeira língua e Língua Portuguesa como segunda língua,
possibilitando os portadores de deficiência auditiva mais qualidade na educação
e o acesso aos mais variados conteúdos. Ressaltando que, cabe as instituições
de ensino possibilitar uma aprendizagem que respeite as diferenças e os
diferentes ritmos de aprendizagens, propiciando um envolvimento entre
professores e alunos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto
n. 5.626 de 22 de dezembro 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril
de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art.
18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
MENEZES,
Jane Eire Silva Alencar de; FEITOSA, Cléia Rocha de Sousa. Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS). 2. ed. Fortaleza: Uece, 2015. 152 p.
Disponível em:
<http://www.ava.uece.br/pluginfile.php/237375/mod_page/content/74/Livro_Linguagem%20Brasileira%20de%20Sinais_Libras.pdf>.
Acesso em: 28 fev. 2020.
SANTOS, M. F; SILVA, V.
F. Língua Brasileira de Sinais no Contexto Bilingue. Tupã, 2013. 38
p. Monografia (Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização) – Faculdades
FACCAT.
Olá Andreza.
ResponderExcluirMuito bom saber que um professor com deficiência auditiva fundou uma escola para surdos no Brasil e que a Libras permite uma comunicação entre os deficientes auditivos e ouvintes quando se aprende a língua.
Parabéns pela postagem, foi de grande aprendizagem para mim.
Ótimo texto Andressa, pois seu contexto nos permite entender quanto é importante a adaptação da escola para o ensino desde as séries iniciais dessa língua tão importante para a inclusão dos surdo de forma interativa na sociedade. Para tanto se faz necessário que os professores se capacitem quanto ao uso da referida língua, facilitando assim lidar com alunos que tenham essa deficiência.
ResponderExcluirOlá Andreza, observando seu texto, percebe-se que você abordou como se fundamentou o ensino de libras, além de abordar e mostrar que ensino de libras é assegura no Brasil por lei, abordou principalmente a importância que a linguagem de sinais oferece ao aos surdos, ou seja, possibilita o ensino aprendizagem aos deficientes auditivos através da comunicação em sinais.
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